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1.
Arq. bras. oftalmol ; 73(2): 116-119, Mar.-Apr. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548138

RESUMO

OBJETIVO: Considerando que a não-adesão ao tratamento do glaucoma é um dos fatores de risco para a sua progressão, o objetivo do presente trabalho foi coletar informações sobre: 1) conhecimento e sentimentos dos pacientes sobre a doença; 2) a não-fidelidade ao tratamento e fatores relacionados; e 3) eventual influência da doença no estilo de vida participantes. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas, utilizando questionário semiestruturado, com 50 pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto. A análise das respostas foi feita utilizando a técnica do ''Discurso do Sujeito Coletivo'' (DSC) (qualitativa/quantitativa). RESULTADOS: Trinta e oito por cento dos pacientes não se consideraram bem informados sobre o glaucoma. A porcentagem de pacientes que declararam nãofidelidade ao tratamento foi de 20 por cento. Os principais fatores relacionados foram: efeitos colaterais dos medicamentos (24 por cento); falta de informação sobre a doença (22 por cento); dificuldade de comunicação com o médico (14 por cento); dificuldades na administração do tratamento (14 por cento); falta de recursos financeiros para adquirir medicamentos (10 por cento); atitudes e crenças (10 por cento). Dezoito por cento dos participantes afirmaram que a doença alterou a qualidade de vida. CONCLUSÃO: Na população estudada, os fatores relacionados à não-adesão ao tratamento de glaucoma, abrangem desde o desconhecimento do que é a doença até atitudes, valores e crenças. Na sua maioria, podem causar a progressão da doença. A influência desses fatores pode ser diminuída com medidas educacionais, intervenções sobre comportamentos e atitudes, melhora da relação médico-paciente e suprimento de medicamentos.


PURPOSE: Considering that noncompliance to glaucoma treatment is one of the risk factors associated with disease´s progression, the purpose of the present study was to evaluate: 1) knowledge and feelings about the disease; 2) self-reported noncompliance to treatment and related factors; and 3) influence of disease in lifestyle. METHODS: Interviews, with application of a semi-structured questionnaire, of 50 patients with primary open-angle glaucoma. The analysis was performed using Lefèvre's technique (Collective Subject Speech - CSS, qualitative/quantitative research). RESULTS: Thirty-eight percent of patients did not consider themselves well informed about glaucoma. The percentage of patients that reported noncompliance was 20 percent. The main causes of noncompliance are: side effects of antiglaucomatous drugs (24 percent); lack of information about the disease (22 percent); difficulty in understanding information and communication problems with the physician (14 percent); difficulties in administering the eye drops (14 percent); poverty, with impossibility to pay for the eye drops (10 percent); patients´ attitudes and beliefs (10 percent). Eighteen percent of the participants informed that the disease affected their life quality. CONCLUSION: In the studied population, most of the problems related to noncompliance to glaucoma treatment pointed out different factors that may decrease with education about POAG, interventions on attitudes and behavior, improvement of doctor-patient relationship and anti-glaucoma drugs supply.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Glaucoma de Ângulo Aberto/tratamento farmacológico , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Relações Médico-Paciente , Cooperação do Paciente/estatística & dados numéricos , Glaucoma de Ângulo Aberto/psicologia , Hospitais Universitários , Cooperação do Paciente/psicologia , Qualidade de Vida , Inquéritos e Questionários
2.
Arq. bras. oftalmol ; 73(2): 141-145, Mar.-Apr. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-548143

RESUMO

PURPOSE: To evaluate the initial medical decision regarding primary open-angle glaucoma (POAG) treatment in a referral center, and to assess the relationship between the persistence of treatment and the disease progression in cases managed exclusively with medication. METHODS: A retrospective chart review was performed for 65 patients with primary open-angle glaucoma referred to a tertiary hospital. The following clinical data were analyzed: initial medication, persistence of treatment, best corrected visual acuity, visual field mean deviation index, cup/disc ratio, and intraocular pressure. Patients were classified into four categories in order to verify the clinical evolution. RESULTS: The mean number of visits/ year was 4.4 ± 3.5, and the follow-up period was 40.7 ± 22.8 months. Mean persistence time was 12.9 ± 13.9 months. By six and twelve months, respectively, 39.1 percent and 62.5 percent of patients had discontinued the initially prescribed regimen, mainly by adding to (42 percent) or changing (26 percent) the course of treatment. Thirteen patients (21 percent) were reclassified to a worse category of primary open-angle glaucoma, however, despite this trend, no significant correlation was found between shorter persistence and primary open-angle glaucoma worsening. CONCLUSIONS: Persistence rates with initial therapy schemes were low, as measured by medical decisions to change the course of treatment. Therefore, improvement in the initial medical decision is crucial in order to offer a more stable and effective treatment for primary open-angle glaucoma.


OBJETIVO: Avaliar as mudanças terapêuticas, dadas por decisão médica, relativas ao tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto em um centro de referência e a possível relação entre a persistência do tratamento e progressão da doença em casos controlados com medicação. MÉTODOS: Uma revisão de prontuários foi realizada em 65 pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto encaminhados a um hospital terciário Os seguintes dados clínicos foram analisados: primeira medicação instituída, persistência com o tratamento inicial, melhor acuidade visual corrigida, índice ''desvio médio'' do campo visual, relação escavação/disco óptico e pressão intraocular. Os pacientes foram classificados em quatro categorias, a fim de se verificar a evolução clínica. RESULTADOS: A média do número de visitas/ano foi de 4,4 ± 3,5 e o período de seguimento foi de 40,7 ± 22,8 meses. A média de tempo persistência foi de 12,9 ± 13,9 meses. Em seis e doze meses, respectivamente, 39,1 por cento e 62,5 por cento dos pacientes tinham interrompido o regime terapêutico inicialmente previsto, principalmente pela adição (42 por cento) ou mudança (26 por cento) do esquema terapêutico. Treze pacientes (21 por cento) evoluíram para uma pior categoria de glaucoma primário de ângulo aberto, no entanto, apesar desta tendência, nenhuma correlação significativa foi encontrada entre baixa persistência e agravamento do glaucoma primário de ângulo aberto. CONCLUSÕES: As taxas de persistência com o esquema terapêutico inicial foram baixas, quando medidas através das mudanças observadas por decisões médicas, durante o curso do tratamento. Uma melhor decisão terapêutica inicial é crítica, a fim de poder se oferecer um tratamento mais estável e eficaz para o glaucoma primário de ângulo aberto.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Progressão da Doença , Glaucoma de Ângulo Aberto/tratamento farmacológico , Esquema de Medicação , Seguimentos , Glaucoma de Ângulo Aberto/patologia , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Acuidade Visual , Campos Visuais
3.
Arq. bras. oftalmol ; 71(5): 635-638, set.-out. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-497212

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar aspectos epidemiológicos dos traumas oculares num pronto-socorro de referência. MÉTODOS: O estudo teve dois grupos distintos de indivíduos: no primeiro (A) composto por vítimas de trauma ocular, em que 1.483 pacientes atendidos consecutivamente ao longo de 2003 tiveram os dados epidemiológicos analisados, e o segundo (B), em que 133 pacientes tiveram aspectos clínicos e fatores de risco e de proteção analisados consecutivamente por meio de questionário padrão, de 17 de maio a 28 de junho de 2004. RESULTADOS: No levantamento A, a maioria dos pacientes era do sexo masculino (1.314 ou 89 por cento). Os traumas por corpos estranhos (CE) da superfície ocular foram os mais comuns, respondendo por 863 (58 por cento) casos. O levantamento B mostrou que a proteção ocular foi usada em apenas 17 por cento (22) dos pacientes. Os acidentes geralmente ocorreram no local de trabalho 70 por cento (93), e o domicílio foi o segundo local de maior freqüência (22 por cento). Ainda no levantamento B, 34 por cento dos entrevistados tinham acidentes oculares prévios. CONCLUSÕES: O perfil dos pacientes vítimas de trauma ocular no presente estudo observou a maior ocorrência entre homens e de acidentes por corpos estranhos. O uso de proteção ocular ainda é incipiente e, por outro lado, a recorrência de trauma é considerável. Uma estratégia contínua junto à população, de forma preventiva e educativa com especial atenção ao ambiente de trabalho e doméstico, é necessária para reduzir a ocorrência de trauma ocular.


PURPOSE: To evaluate epidemiological aspects of eye injuries in a reference emergency center. METHODS: The study had two surveys: in the first (A) victims of ocular trauma where 1,483 patients admitted along 2003 had their epidemiological data analyzed and the second (B), where 133 patients had clinical aspects and risk and protective factors analyzed by a standard questionnaire between May and June 2004. RESULTS: In survey A, most patients were males (1,314 or 89 percent). Ocular surface foreign body was the most frequent occurrence with 863 (58 percent) cases. In survey B it was shown that ocular protection was used only by 17 percent (22) patients. The accidents occurred more frequently at the workplace 70 percent (93), followed by the home (22 percent). In survey B, 34 percent of the patients had previous accidents. CONCLUSIONS: The profile of patients victims of ocular trauma shows that there is a higher frequency of males and accidents involving cornea foreign body. The use of protective glasses is incipient and recurrence of this lesion is considerable. A preventive and educational strategy among the population with special focus on workplaces and homes is necessary to reduce ocular trauma occurrence.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Acidentes Domésticos/estatística & dados numéricos , Acidentes de Trabalho/estatística & dados numéricos , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Traumatismos Oculares/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Corpos Estranhos no Olho/epidemiologia , Traumatismos Oculares/etiologia , Fatores de Risco , Inquéritos e Questionários , Adulto Jovem
4.
Arq. bras. oftalmol ; 70(2): 340-342, mar.-abr. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-453179

RESUMO

A síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada é doença crônica, sistêmica e auto-imune, com manifestações oculares, nervosas, auditivas e tegumentares. Descrevemos aqui o caso de uma criança com início dos sintomas aos quatro anos e dois meses de idade, com positividade para o HLA DRB1*01.


Vogt-Koyanagi-Harada syndrome is chronic systemic autoimmune disease with ocular, nervous, auditory and tegumental manifestations. We report here the case of a child with onset of symptoms at four years and two months of age, with positive HLA DRB1*01.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pré-Escolar , Síndrome Uveomeningoencefálica/diagnóstico , Síndrome Uveomeningoencefálica/imunologia , Ciclosporina/uso terapêutico , Angiofluoresceinografia , Fundo de Olho , Teste de Histocompatibilidade , Antígenos HLA-DR/imunologia , Imunossupressores/uso terapêutico , Vasculite Retiniana/diagnóstico , Vasculite Retiniana/imunologia , Síndrome Uveomeningoencefálica/tratamento farmacológico , Acuidade Visual
5.
Arq. bras. oftalmol ; 67(5): 769-772, set.-out. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-388900

RESUMO

OBJETIVO: Comparar achados diagnósticos de olho seco em crianças normais e com artrite reumatóide juvenil. MÉTODOS: Neste estudo transversal, 30 olhos de 15 pacientes com artrite reumatóide juvenil (grupo 1) e 22 olhos de 11 crianças-controle (grupo 2) foram examinados clinicamente e submetidos a testes para ceratoconjuntivite seca: Schirmer tipo 1, tempo de quebra do filme lacrimal e coloração com rosa bengala. RESULTADOS: Seis crianças com artrite reumatóide juvenil apresentaram um ou mais sintomas de ceratoconjuntivite seca (40 por cento) e cinco destas (83,3 por cento) mostravam meibomite ou outros sinais dessa afecção. Nenhuma criança do grupo 2 apresentou sinais ou sintomas de ceratoconjuntivite seca. No teste de Schirmer não se observou diferença significativa entre os grupos 1 e 2 (p=0,156). Entretanto, o tempo de quebra do filme lacrimal foi significativamente menor no grupo 1 (p=0,0005) e de maneira semelhante, o escore do teste de rosa bengala foi significativamente maior no grupo 1 (p=0,0038). Cinco das 15 crianças estudadas do grupo 1 apresentaram um ou mais testes alterados e tiveram diagnóstico definitivo de ceratoconjuntivite seca, ao passo que quatro (26 por cento) tiveram o diagnóstico de provável ceratoconjuntivite seca. No grupo 2, nenhuma criança apresentou mais de um teste positivo. CONCLUSÕES: Sinais e sintomas de ceratoconjuntivite seca constituem achados comuns em crianças com artrite reumatóide juvenil. Embora apenas o tempo de quebra do filme lacrimal e a marcação com rosa bengala tenham tido diferença significativa entre os grupos, parece haver tendência a resultados piores nos testes de olho seco realizados em crianças com artrite reumatóide juvenil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Artrite Juvenil/diagnóstico , Ceratoconjuntivite Seca/diagnóstico , Corantes Fluorescentes , Técnicas de Diagnóstico Oftalmológico , Rosa Bengala , Lágrimas , Estudos Transversais
6.
Arq. bras. oftalmol ; 67(3): 433-436, maio-jun. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-361694

RESUMO

OBJETIVO: Analisar o perfil oftalmológico dos pacientes com diabetes melito atendidos pelo programa de atendimento multidisciplinar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. MÉTODOS: Foi realizada a análise dos prontuários oftalmológicos de 2.360 pacientes atendidos entre 1983 e 2002, por um único médico oftalmologista de um hospital público. Todos os pacientes participavam de um programa de atendimento multidisciplinar, tendo sido encaminhados do Ambulatório de Endocrinologia com diagnóstico confirmado de diabetes. Os grupos foram divididos de acordo com o tempo de seguimento em: grupo A - 0 a 4, grupo B - 5 a 9, grupo C - 10 a 14 e grupo D - 15 a 19 anos. RESULTADOS: a freqüência de retinopatia diabética por grupo foi de: grupo A - 16 por cento, B - 29 por cento, C - 36 por cento e D - 44 por cento. Houve diferença estatisticamente significante entre o grupo A e os demais (p<0,05) e não houve diferença entre os grupos B, C e D (p>0,05). CONCLUSAO: Mesmo dentro de uma estrutura organizada e com atendimento multidisciplinar visando melhor atenção aos pacientes com diabetes, a retinopatia diabética permanece como complicação freqüente e de difícil controle entre os diabéticos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hospitais Públicos , Atenção à Saúde , Programas Médicos Regionais , Retinopatia Diabética/epidemiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil , Prontuários Médicos , Estudos Retrospectivos
7.
Rev. bras. oftalmol ; 61(6): 434-438, jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-317933

RESUMO

Introdução: A malária é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O objetivo deste estudo é investigar as eventuais alterações oculares em pacientes com malária em tratamento ambulatorial. Métodos: Foram examinados 200 pacientes com malária em tratamento ambulatorial. O exame ocular consistiu de: acuidade visual, biomicroscopia e oftalmoscopia binocular indireta. Resultados: As lesões oculares mais freqüentes foram as hemorragias subconjuntivais (33,3 por cento) e retinianas (33,3 por cento). As lesões oculares foram encontradas na malária por P.falciparum (8,8 por cento) e por P.vivax (4,8 por cento). A redução da acuidade visual relacionada à malária foi encontrada em dois pacientes (1 por cento). Conclusões: A malária causa complicações oculares tanto na infecção por P.falciparum quanto na por P.vivax. As lesões oculares podem eventualmente reduzir a acuidade visual de forma irreversível.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Olho , Malária , Hemorragia Retiniana , Idoso de 80 Anos ou mais , Assistência Ambulatorial , Oftalmoscopia , Acuidade Visual
8.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 29(1): 54-60, jan.-mar. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-189677

RESUMO

Iniciando pela anamnese oftalmológica e seguindo com o exame externo do globo ocular, com a avaliaçäo da movimentaçäo ocular e da acuidade visual, concluímos com o exame das estruturas oculares internas do olho com auxílio de instrumentos. Trata-se dos primeiros elementos da propedêutica oftalmológica básica, necessária para o médico näo oftalmologista.


Assuntos
Humanos , Criança , Pré-Escolar , Idoso , Anamnese , Oftalmologia , Exame Físico/métodos , Movimentos Oculares/fisiologia , Oftalmologia , Oftalmologia/instrumentação , Oftalmoscopia , Relações Médico-Paciente , Acuidade Visual
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